sexta-feira, 26 de março de 2010

Edmund Husserl (1859-1938)

Criador da fenomenologia (investigação da consciência e seus objetivos) desenvolveu o conceito da intencionalidade da consciência: o movimento consciente em direção ao objeto, á realidade pelo qual o objeto se apresenta à consciência “em carne e osso”.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Alcenos

Os alcenos possuem uma dupla ligação entre dois átomos de carbono, ou seja, são insaturados. Eles também são chamados de hidrocarbonetos etilênicos ou olefinas, são constituídos por carbono e hidrogênio, sua fórmula geral é CnH2n -2, o primeiro membro desta série de compostos é o eteno (C2H4), sua estrutura é de cadeia carbônica acíclica (alifática). Veja o exemplo:

H2C = CH2 - eteno ou etileno

Os alcenos se apresentam na natureza da seguinte forma: os de cadeia normal de dois a quatro carbonos são gases, de cinco a dezesseis carbonos são líquidos e de dezessete carbonos em diante são sólidos, na temperatura ambiente.

O mais simples dos alcenos é o eteno (ou etileno), esse se apresenta como um gás incolor e insolúvel na água. Quando em reação com cloro ou bromo, esse gás tem a propriedade de formar líquidos oleosos, por isso recebeu o nome de gás oléfiant (gás gerador de óleo). Daí a denominação olefinas, que é empregada para todos os alcenos.

Os alcenos são muito raros na natureza. Os gasosos constituem pequena quantidade dos gases naturais e do petróleo, como é o caso do eteno que é obtido industrialmente através do cracking de petróleo. O termo cracking é originado do inglês (to crack = quebrar), tem esse nome porque corresponde a um processo de quebra de moléculas grandes de alcanos através de catalisadores, o que dá origem a moléculas menores de alcanos e alcenos.

APLICAÇÃO DOS ALCENOS:

• O eteno costuma ser utilizado como anestésico em intervenções cirúrgicas e no amadurecimento forçado de frutas verdes (essas tomam a cor natural das frutas maduras quando em contato com o gás).

• Preparação de polietileno, que é um dos plásticos mais importantes na indústria, usado na confecção de sacos e garrafas plásticas, brinquedos, etc.

• Na produção da borracha sintética, corantes, tecidos sintéticos e, até mesmo, explosivos são obtidos através de alcenos.

terça-feira, 23 de março de 2010

Conjuntos Numéricos

Conjunto é uma reunião de elementos, podemos dizer que essa definição é bem primitiva, mas a partir dessa ideia podemos relacionar outras situações. O conjunto universo e o conjunto vazio são tipos especiais de conjuntos.
Vazio: não possui elementos e pode ser representado por { } ou Ø.
Universo: possui todos os elementos de acordo com o que estamos trabalhando, pode ser representado pela letra maiúscula U.

Representando conjuntos

A representação de um conjunto depende de determinadas condições:

Exemplo 1
Condição: O conjunto dos números pares maiores que zero e menores que quinze.
Representação através de seus elementos.
A = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14}

Representação pela propriedade de seus elementos.
A = {x / x é par e 0 <>
x tal que x é par e x maior que zero e x menor que 15.

Exemplo 2
Condição: O conjunto dos números Naturais ímpares menores que vinte.
Elementos
A = {1, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19}

Propriedade dos elementos
A = {x Є N / x é impar e x <>
Os conjuntos servem para representar qualquer situação envolvendo ou não elementos. Na Matemática, uma importante aplicação dos conjuntos é na representação de conjuntos numéricos.

Conjunto dos números Naturais
Conjunto dos números Inteiros
Conjunto dos números Racionais
Conjunto dos números Irracionais
Conjunto dos números Reais


Os estudos básicos sobre conjuntos deram origem aos estudos relacionados às Teorias dos Conjuntos, que faz uma análise sobre as suas propriedades. Esses estudos se originaram nos trabalhos do matemático russo Georg Cantor. Na teoria dos conjuntos, os elementos podem ser: pessoas, números, outros conjuntos, dados estatísticos e etc.

Formação Étnica Brasileira

O povo brasileiro é talvez o mais diversificado do mundo. Somos descendentes de índios (de várias tribos), negros (de várias etnias), portugueses, espanóis, italianos, alemães, árabes, judeus, libaneses, e povos da extremo oriente: hindus, chineses, japoneses, coreanos...

A origem dos sobrenomes terminados em "eira" é quase sempre judaica. Os judeus tiveram que mudar o nome para fugir da inquisição e/ou se converter ao cristianismo. No caso dos judeus portugueses, eles escolheram nomes de profissão ou de árvores. Exemplo: Ferreira, Oliveira, Pereira...

Os nomes: de Jesus, dos Santos, da Conceição, da Graça, etc... são nomes católicos que foram adotados (ou impostos?) por índios e ex-escravos negros. O nome "da Silva" significa "povo silvícula ou da selva" e também foi adotado no Brasil pelos índios e negros. Alguns brancos já vieram de Portugal com esse nome, pois eram considerados silvículas para os antigos romanos.
Infelizmente, hoje fica difícil conhecer nossa própria origem devido a essa prática. Acho que teria sido muito mais interessante se os índios adotassem como sobrenome o nome de sua tribo e o negro fizessse o mesmo (ao invés de adotar um sobrenome católico).
Exemplo: Assim, hoje ao invés de "João da Silva" teríamos "João Tupinambás". A origem exata de João seria conhecida pelo nome. Saberíamos que ele possuí ascendência indígena e saberíamos até de qual tribo.
Outro exemplo: de "José dos Santos" para "José Bantu". Saberíamos assim, através do sobrenome, que o José é descendênte de africanos, da tribo Bantu. Desta maneira seria muito mais fácil a construção de árvore genealógicas e o nosso auto-conhecimento se daria através de um resgate histórico. A verdadeira função do sobrenome sempre foi essa, mas no Brasil isso não pegou e como se tivéssemos vergonha de nossas orígens, adotamos nomes católicos para mascarar a mistura de raças.

Particulamente, acho que a mistura de raças é uma riqueza do nosso povo. Tenho muito orgulho em dizer: sou descendente de italiano e suiço (embora não tenha no meu sobrenome, mas meus bisavós sim), de índios e negros (Da Silva, e De Jesus, que também não tenho no meu sobrenome, mas meus avós sim), de judeus portugueses (Ferreira) e de portugueses católicos e de espanhóis.

Mas os espanhois e portugueses, por sua vez, não são uma etnia, são apenas uma nacionalidade. A Espanha e Portugal ficaram 400 anos sob influência dos árabes que ali habitaram por todo esse tempo. Logo, portugueses e espanhois, são descendentes de árabes (misturados com celtíberos, fenícios, romanos, judeus, etc)
Os romanos (italianos), por sua vez, são a mistura de gregos, judeus, fenícios, lombardos, germanos, etrúscos, etc...

Logo, eu sou descendente de: romanos, judeus, árabes, gregos, celtas, íberos, persas, africanos, índios, etc, etc, etc...
Conclusão, não existe pureza de raça. E no ser humano, não existe o conceito de raça.

A Ocupação do Espaço Brasileiro

Colonos portugueses no início do século XVII organizavam expedições que seguiam para o interior do Brasil, principalmente para a região sul, buscando índios catequizados para escravizá-los. Estas expedições foram chamadas de bandeiras, e foram enviadas após um grande declínio na economia, também e principalmente com o objetivo de encontrar minas de ouro, garantindo então sua sobrevivência.

Do Rio Grande do Sul à Sacramento o governo português começou a desenvolver grandes fazendas de gado, chamadas de estâncias. A produção de ”charque”, uma espécie de “carne de sol”, (carne seca e salgada) abastecia o centro do país, tornando-se a base econômica da região sul. As bandeiras romperam brutalmente as linhas do Tratado de Tordesilhas, tirando os espanhóis e levando as fronteiras dos domínios portugueses bem para o oeste do antigo acordo.

Os bandeirantes promoveram o despovoamento de várias regiões ao massacrar e escravizar os indígenas, bem como ao disseminar doenças que foram responsáveis por grandes epidemias entre os índios. Também foram os bandeirantes que descobriram no séc. XVII as riquezas minerais, principalmente o ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Os bandeirantes eram contratados para combater os quilombos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Arcadismo (1768)

Momento Histórico

- No Mundo...

• Iluminismo

• Revolução Industrial

• Ascensão da Burguesia

- No Brasil...

• Descoberta do Ouro

• Revoluções

Características Gerais

• Bucolismo

• Antropocentrismo

• Cientificismo

• Pastorismo

Autores Brasileiros

• Claudio Manuel da Costa

• Tomáz Antônio Gonzaga

• Basílio da Gama

sexta-feira, 19 de março de 2010

As Metarmofoses Espirituais da Civilização

Em sua análise da civilização. Nietzsche identifica três períodos no percurso ideológico do ocidente. Eles podem ser definidos pelas seguintes frases:

• Tu deves: período em que há o domínio da moral e da religião, isto é, o domínio do dever. O homem tem a “ilusão” de estabelecer verdades definitivas.

• Eu quero: período da decadência do mundo do dever e de ascensão da vontade é o declínio dos valores supremos estabelecidos no período anterior.

• Eu sou: período que corresponderá a uma nova relação do individuo com a sua existência.

Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900)

O conjunto de sua obra tem como preocupação básica desferir uma critica profunda e impiedosa á civilização ocidental, desenvolveu um niilismo de valores fez surgir o niilismo existencial (a vida é uma dor sem sentido). Nietzsche acreditava na possibilidade de superar o niilismo através da uma “transmutação de todos os valores” tradicionais e a criação de uma nova ordem capaz de gerar valores “afirmativos da vida” ser niilista significa não crer em qualquer verdade moral ou hierarquia de valores.

Obras: Assim Falou Zaratustra; A Origem da Tragédia; A Gaia Ciência; A Genealogia da Moral.

A Morte de Deus

Nietzsche foi um dos críticos mais radicais da civilização ocidental. Afirmava, por exemplo, a “Morte de Deus” para rejeitar a crença nos valores absolutos, na ” moral de rebanho “ e na tradição cultural castradora da criatividade, da ação e da emoção pura do homem. Já o escritor russo Dostoievsky dizia: “se Deus está morto, todo é permitido” discuta o que a idéia de “Deus” representa para o mundo de hoje qual a sua concepção de Deus? Quais seriam as conseqüências de um mundo “com Deus” e com o mundo “sem Deus”.

Função Polinomial de Primeiro Grau

Uma função do 1º grau pode ser chamada de função afim. Pra que uma função seja considerada afim ela terá que assumir certas características, como: Toda função do 1º grau deve ser dos reais para os reais, definida pela fórmula f(x) = ax + b, sendo que a deve pertencer ao conjunto dos reais menos o zero e que b deve pertencer ao conjunto dos reais.

Então, podemos dizer que a definição de função do 1º grau é:

f: R→ R definida por f(x) = ax + b, com a R* e b R.

Veja alguns exemplos de Função afim.

f(x) = 2x + 1 ; a = 2 e b = 1

f(x) = - 5x – 1 ; a = -5 e b = -1

f(x) = x ; a = 1 e b = 0

f(x) = - 1 x + 5 ; a = -1 e b = 5
2 2

Toda função a do 1º grau também terá domínio, imagem e contradomínio.

A função do 1º grau f(x) = 2x – 3 pode ser representada por y = 2x – 3. Para acharmos o seu domínio e contradomínio, devemos em primeiro estipular valores para x.
Vamos dizer que x = -2 ; -1 ; 0 ; 1. Para cada valor de x teremos um valor em y, veja:

x = -2 x = - 1 x = 0
y = 2 . (-2) – 3 y = 2 . (-1) – 3 y = 2 . 0 - 3
y = - 4 – 3 y = -2 – 3 y = -3
y = - 7 y = - 5

x = 1
y = 2 . 1 – 3
y = 2 – 3
y = -1

Os valores de x são o domínio e a imagem e o contradomínio são os valores de y. Então, podemos dizer que Im = R.Estudo dos Sinais.

quinta-feira, 18 de março de 2010

História da Língua Inglesa

Idioma do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e outros países de influência britânica.

O inglês pertence ao grupo anglo-frisão, incluído no ramo ocidental das línguas germânicas que, por sua vez, é uma subfamília das línguas indo-européias.

Há três etapas fundamentais em sua evolução: o inglês antigo ou anglo-saxão, que vai do ano 449 ao 1100; o inglês médio, até o ano 1500; e o moderno, com duas etapas: clássica, de 1500 a 1660, e contemporânea, de 1660 a nossos dias.

Inglês Antigo

Variante do germânico ocidental, é a língua que os invasores iutes, anglos e saxões levaram à ilha. No século IX, o saxão ocidental era a língua mais difundida. Através do contato com o império romano, e da evangelização de Santo Agostinho de Canterbury, o idioma sofreu influência do latim até o século XI.

Inglês Médio

A partir da conquista normanda, começam a entrar na língua inglesa muitas palavras escandinavas e nórdicas, designando objetos da vida cotidiana. No século XIV, a língua dos anglos adquire prestígio graças à evolução da vida urbana, que foi acompanhada pela fundação de universidades e o desenvolvimento duma próspera vida econômica e cortesã. O uso da língua dos anglos permanece consagrado nas obras de Geoffrey Chaucer e na impressão tipográfica realizada por William Caxton.

A transição do inglês médio para o moderno marca-se por uma rigorosa evolução fonética na pronúncia das vogais, entre os séculos XV e XVI. Esta data supõe a mudança de 18 das 20 vogais que, até então, tinha o idioma.

Inglês Moderno

No início deste período, a difusão da língua e a influência que recebeu são responsáveis por significativo crescimento do léxico. Entre os séculos XVII e XVIII ocorreram as mudanças gramaticais mais importantes. Mas o maior desenvolvimento e difusão aconteceu no século XIX, não sendo mais interrompidos desde então. No inglês, entraram numerosos americanismos e africanismos como conseqüência da expansão colonial britânica.

O Inglês do Século XX

O inglês não tem uma Academia da Língua que fixe as normas do idioma. É um idioma que tem passado da síntese para a análise, da declinação e flexão para a ordem sintática, das desinências para as raízes e, estruturalmente, é quase monossilábico, exceto nos termos científicos derivados das raízes gregas e latinas.

Devido a sua enorme difusão, apresenta vários dialetos, com categoria de línguas nacionais. Entre eles, os dialetos irlandês e o escocês (também chamado lallans).

O Inglês Americano

Abrange as variedades faladas no Canadá e nos Estados Unidos. Em 1940, distinguiam-se três grandes dialetos: o setentrional, localizado na Nova Inglaterra e no estado de Nova York, cujo expoente mais conhecido é o nova-iorquino. O dialeto ‘midlandês’, falado ao longo da costa de New Jersey a Delaware, e o dialeto sulista, falado de Delaware até a Carolina do Sul. Alguns lingüistas acreditam que o inglês ‘negro’ é uma língua e não uma variedade de dialeto, devido ao fato de, em todas as regiões onde é falado, apresentar a mesma fonética, sintaxe e léxico.

De qualquer forma, o intercâmbio com o inglês americano enriquece o britânico e vice-versa. Hoje, o inglês é a mais importante língua internacional.

Artigos

Os artigos da língua inglesa possuem a função de particularizar e generalizar os substantivos. Existem dois tipos de artigos: os definidos e indefinidos.

Indefinite Article

Correspondes ao "um, uma", que no inglês são o "a" e "an". Os indefinite articles são usados nas ocasiões de generalização ou quando o substantivo é relatado pela primeira vez. Ex: Wait a moment. = Aguarde um momento.

Quando usar “a” e “an”?

Antes de palavras singulares iniciadas por som de vogal, usa-se “an”, já antes de palavras singulares começadas por som de consoante, usa-se “a”. Não é a grafia que irá determinar o uso de "a" e "an", uma vez que existem certos substantivos cuja primeira letra é consoante e que são pronunciados com som de vogal, e vice-versa.

Ex: A mouse, a book, a pencil, a job, a uniform.
An artist, an animal, an insect, an office.

Definite Article

Para o caso dos definite articles, só existe apenas uma forma: “the”, usada antes de quaisquer substantivos, sejam eles masculinos, femininos, estando no singular ou no plural.

Ex: The Industrial Revolution made many changes in the world. = A Revolução Industrial fez várias mudanças no mundo.

Embriologia

A embriologia é a ciência que estuda a formação dos complexos órgãos e sistemas de um animal, a partir de uma única célula indiferenciada. Faz parte da biologia do desenvolvimento. Considerando-se o desenvolvimento humano, este desenvolvimento inicia-se pela fecundação, gerando o zigoto ou ovo, que passará por três fases sucessivamente: mórula, blástula e gástrula. É estudada pelas ciências da saúde e biológicas.

Desenvolvimento Embrionário Humano

O desenvolvimento humano inicia-se na fertilização, quando um espermatozóide se une a um ovócito para formar uma única célula: o zigoto. É a partir desta célula totipotente que o indivíduo se desenvolve. O zigoto, visível a olho nu é como um pequeno grão, pouco menor que o ponto final desta frase. Contém os cromossomos e os genes derivados da mãe e do pai. O zigoto unicelular divide-se muitas vezes e transforma-se, progressivamente, em um ser humano multicelular, através de divisão, migração, crescimento e diferenciação das células.

Embora o desenvolvimento se inicie na fertilização, os estágios e a duração da gestação descritos pelos obstetras são calculados a partir do último período menstrual (UPMN), ou idade gestacional. Já os embriologistas preferem calculá-la a partir da ovulação (idade de ovulação ou de concepção).

Formação dos Espermatozóides e a Fecundação

Os espermatozóides são formados nos testículos, depois armazenados nos epidídimos, estruturas em formas de C que ficam em volta dos testículos, onde ocorre a maturação dos espermatozóides. Estes são levados pelos funículos espermáticos, e em seguida ao ducto deferente até a parte final da uretra, a fossa navicular de onde é expelido durante a ejaculação. É importante lembrar que a cada ejaculação o homem produz em média 90000 milhões de espermatozóides, sendo somente 15 por cento são perfeitos, com chances de chegar ao seu objetivo. E desses um só consegue penetrar no ovócito (óvulo). Já dentro do trato genital feminino, o espermatozóide, com seu flagelo, vai ao encontro do ovócito, por atração química. Durante esse percurso é quando acontece a capacitação, onde o espermatozóide, juntamente com substâncias genitais femininas, retira algumas propriedades, o que faz com que ele seja atraído pelo ovócito e consiga fecundá-lo.

Chegando ao encontro do gameta feminino, esse espermatozóide, cuja célula tem grande número de lisossomos, libera algumas subtâncias para digerir a camada de células (teca) e a zona pelúcida, que envolve o ovócito. É importante lembrar que essa camada é um pouco espessa, e portanto o primeiro espermatozóide a chegar nunca entra no ovócio, mas os outros aproveitam-se do caminho feito pelos primeiros.

Gametogênese

Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas, os gametas, preparando-os para a fertilização. Durante a gametogênese, o número de cromossomas é reduzido pela metade e a forma das células é alterada. A gametogênese masculina é chamada espermatogênese e a feminina ovogênese.

Na espermatogênese, ainda no período fetal são formadas as espermatogônias, células diplóides, que ficam nos tubos seminíferos. Ao atingir a puberdade, estas células se desenvolverão, aumentando de número por meio de sucessivas mitoses. Após sofrerem mitoses e modificações, se transformam nos espermatócitos primários. Estas células sofrerão uma meiose reducional. Assim formam-se dois espermatócitos secundários, haplóides, que sofrem uma 2° divisão meiótica que formará 4 espermátides haplóides. Essas 4 espermátides sofrerão a espermiogênese, um processo de maturação das espermátides até se transformarem em espermatozóides. Todo o processo da espermatogênese é sustentado pelas células de Sertoli, que revestem o túbulo seminífero, nutrindo as espermátides.

A ovogênese é mais complicada. É a transformação das ovogônias em ovócitos maduros. Antes de nascer, no período fetal, as ovogônias, células diplóides, se proliferam por divisões mitóticas. Ainda no período fetal, as ovogônias se desenvolvem e formam os ovócitos primários, que consistem de células esféricas cobertas pela zona pelúcida e por um folículo primordial, células do tecido conjuntivo achatadas. Na puberdade este folículo primordial cresce, e o ovócito primário também. As células foliculares sofrem modificações até formarem o Folículo Primário. Depois com a formação de mais camadas foliculares, forma-se o folículo secundário. E assim o desenvolvimento destas células fica parado na prófase da Meiose I (estágio de dictióteno), que seria até mais ou menos os 11 anos.

• A meiose feminina só ocorre após a fecundação.

• Acredita-se que uma substância conhecida como Inibidor da maturação do ovócito (OMI), age mantendo estacionado o processo meiótico (dictióteno).

• Durante a puberdade o folículo amadurece e ocorre a ovulação (ou ovocitação).

Após o nascimento , não se forma mais nenhum ovócito primário. Ou seja, a mulher nasce com um número certo de células reprodutoras, enquanto o homem têm uma contínua produção de espermatócitos, pois o ciclo mitótico e meiótico é constante nos homens.

Assim os ovócitos primários permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade (em prófase, no dictióteno). O ovócito primário aumenta de tamanho na maturação imediatamente antes da ovulação.

É nos túbulos seminíferos, que são produzidos os espermatozóides. Dentro deles encontra-se o epitélio germinativo, que são células que estão se diferenciando para formar o espermatozóide.

Egito

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).

Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.

A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.

A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam: chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas era erguida com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Classificação dos Carbonos

Carbono Primário: São chamados assim todos os carbonos que se ligam a um ou nenhum outro carbono.

Carbono Secundário: Todos os carbonos que se ligam a dois outros carbonos;

Carbono Terciário: Todos os carbonos que se ligam a três outros carbonos;

Carbono Quaternário: Carbonos que se ligam a quatro outros carbonos;

Carbonos Saturados
São os carbonos que apenas realizam ligações covalentes simples com outros carbonos. Sendo assim, todos os carbonos quaternários, são saturados.

Carbonos Insaturados
São aqueles que fazem ou uma ligação dupla, ou duas duplas ou uma tripla.

terça-feira, 16 de março de 2010

Queda dos Corpos

A lei dos corpos em queda ou diz que todos os corpos caem com aceleração constante, uma vez que o efeito da aceleração gravítica, ou seja, da gravidade em todos os corpos, à mesma altura, é igual. Esta lei só é observada no vácuo, pois como a densidade dos corpos é diferente, no ar o corpo mais pesado exerce maior força e cai primeiro.

Um exemplo frequentemente usado nos livros para exemplificar esta lei consiste em colocar num tubo em vácuo uma pedra e uma pena e observar que ambos caem à mesma velocidade.

Esta lei foi descoberta por Galileu Galilei, foi revistada por Isaac Newton e com Albert Einstein foi criada a Teoria Mecânica do Cosmo.

O grande cientista italiano Galileu Galilei descobriu as leis da queda dos corpos pouco antes da invasão do Brasil pelos holandeses. Galileu observou que uma esfera rolando por um plano inclinado percorria uma distância 4 vezes maior em 2 segundos do que em 1 segundo. Ele assim provou que a distância percorrida a partir do repouso variava com o quadrado do tempo.

Ele mostrou ainda que a velocidade da bola ao fim de 2 segundos era o dobro da velocidade ao fim de 1 segundo, de modo que a velocidade variava proporcionalmente com o tempo. Em outros termos, a aceleração da bola era constante. Quando Galileu aumentou cada vez mais a inclinação do plano, a aceleração da bola se tornou cada vez maior. Ele raciocinou que se a bola caísse verticalmente, sua aceleração seria de 9,8 metros por segundo.

Hoje em dia, muita gente conhece as leis da queda dos corpos e as acha naturais. Há três séculos e meio, os cientistas ficaram chocados quando Galileu declarou que uma pedra pesada e uma pedra leve caíam com velocidades iguais.

Dois mil anos antes, o filósofo grego Aristóteles tinha afirmado que uma pedra de 2 quilos cairia duas vezes mais depressa que uma pedra de um quilo. Os outros professores da Universidade de Pisa, onde Galileu lecionava, mantinham que como Aristóteles era sábio e bom, ninguém devia duvidar dos seus ensinamentos.

Galileu insistiu calorosamente em que os homens deveriam acreditar no que viam. Segundo reza a lenda sobre Galileu, porém em versão não confirmada, ele teria convencido os professores a acompanhar suas experiências, levou-os à torre inclinada de Pisa e deixou cair uma grande pedra junto com outra pequena do balcão mais alto da torre.

Elas chegaram juntas ao solo "o seu impacto soou como o toque de finados da autoridade pela fama, em Física". Desde então nós aprendemos a nos apoiar cada vez mais na experiência e a fazer experiências para descobrir a verdade. A experiência de Galileu marca o nascimento da Física moderna.

Resumo

Velocidade média é a distância percorrida dividida pelo tempo.

Aceleração é o acréscimo de velocidade dividido pelo tempo; é expressa em metros por segundo ao quadrado.

Quando um corpo se acelera a partir do repouso, à distância percorrida varia com o quadrado do tempo.

Para encontrar a distância percorrida por um corpo que se acelera a partir do repouso, determine a velocidade média e multiplique pelo tempo.

No vácuo todos os corpos caem com igual aceleração g (9,8 metros por segundo). Um corpo partindo do repouso cai 4,9 metros no primeiro segundo.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Estrangeirismo

Estrangeirismo ou peregrinismo é o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira que tenha ou não equivalente vernácula, em vez da correspondente em nossa língua. É apontada nas gramáticas normativas como um vício de linguagem, o que, há muito, é tido como uma visão simplista por diversos linguistas, como Marcos Bagno, da UnB, John Robert Schmitz, da UNICAMP, e Carlos Alberto Faraco, da UFPR.

Normatividade

Dentro do âmbito da gramática normativa, caso se use um estrangeirismo que possua equivalente vernácula adequada, caracteriza-se o vício de linguagem como barbarismo (para os latinos, qualquer estrangeiro era bárbaro). Alguns gramáticos mais rígidos consideram que qualquer estrangeirismo, tenha ele equivalente vernácula ou não, é considerado barbarismo. O termo barbarismo também tem o significado contemporâneo de crueldade. Por fim, outro tipo de estrangeirismo é o idiotismo, que se dá quando se traduz literalmente expressão ou construção estrangeira que não faça sentido em nossa língua, em vez de se adotar tradução livre.

Figura de linguagem

Por vezes, o estrangeirismo pode ser considerado uma figura de linguagem também, contanto que a palavra estrangeira exista e seja usada frequentemente ou tenha popularidade no dialeto.

Exemplos de estrangeirismo

  • Shopping
  • Ok
  • Brother
  • Chouffer
  • Delivery
  • Drive-thru
  • Designer
  • Fashion
  • Deletar do inglês Delete
  • Jeans
  • Futebol (do inglês football)
  • Teen
  • United
  • Link
  • Hero
  • Element
  • Zip
  • Approach
  • Capuccino
  • Internet
  • Go
  • Shampoo
  • t-shirt
  • Yes
  • Show
  • Site
  • Hot dog
  • Market
  • Revèillon
  • Muzarella
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