quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Predicado

Para compreendermos os tipos de predicado existentes na Língua Portuguesa, temos, primeiramente, que saber a definição de predicado.

Predicado é tudo o que se declara acerca do sujeito, ou seja, é tudo que há na frase que não é o sujeito.

Predicado Verbal

O predicado verbal possui obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo do predicado. O verbo é núcleo do predicado quando é nocional, ou seja, que demonstra uma ação.

Exemplo:

Os alunos estudam todos os dias para o concurso.

Observe na frase que o verbo “estudam” evidencia uma ação: o ato de estudar, e diz respeito ao sujeito “os alunos” ao mesmo tempo que é complementado pelo restante do predicado “todos os dias para o concurso”. Porém, como o núcleo do predicado é o verbo “estudam”, chamamos o predicado de verbal.

Predicado Nominal

No predicado nominal o núcleo do predicado é um nome, o qual exerce a função de predicativo do sujeito.

Predicativo do Sujeito: é um termo que dá significado, atributo, característica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O predicativo é conectado ao sujeito sempre através de um verbo de ligação.

1ª. Ela está cansada.

2ª. As taxas de juros continuam elevadas.

Observe na primeira oração que “cansada” é um atributo dado ao sujeito “Ela”. O sujeito “Ela” e o predicado nominal “cansada” estão conectados pelo verbo de ligação “está”.

Na segunda frase, observamos o mesmo processo anterior de análise: perguntamos quem continua? e continua o quê? E temos as respostas: “as taxas de juros” (sujeito) e “elevadas” (predicado nominal), ou seja, o predicativo nominal só atribui significado ao sujeito quando ligado pelo verbo de ligação (continuam). A oração só tem sentido pelo complemento (predicado) “elevado”, o qual é, portanto, o núcleo do predicado nominal.

Predicado Verbo-Nominal

O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo nocional, como vimos no predicado verbal, e um predicativo, que pode referir-se tanto ao sujeito quanto ao verbo.

Os alunos estudaram cautelosos para o simulado.

Observamos na frase que há dois núcleos: o verbo nocional (estudaram), ou seja, o sujeito praticou uma ação. No entanto, há uma característica dada ao sujeito “cautelosos”, que é, portanto, uma predicação, uma qualidade concedida ao sujeito, logo, é o predicativo do sujeito. Poderíamos desdobrar a última oração em duas:

Os alunos estudaram para o simulado. Eles foram cautelosos.

Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o simulado”, no qual o núcleo é o verbo nocional “estudaram”. Já na segunda oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” conectado por um verbo de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, é um predicado nominal.

Sujeito

Existem cinco tipos diferentes de sujeitos, que são sujeito simples, sujeito composto, oculto, indeterminado e oração sem sujeito, nos quais irei explicar cada um deles e dar exemplos, mas, antes de saber o que é cada um deles, precisamos saber o que é sujeito.

O sujeito é o individuo que faz a ação ou é de quem falamos ou declaramos algo.

Sujeito Simples: possui apenas um núcleo e este vem exposto.

Exemplos:

Deus é perfeito!

A cegueira lhe torturava os últimos dias de vida.

Pastavam vacas brancas e malhadas.

Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.

Exemplos:

As vacas brancas e os touros pretos pastavam.

A cegueira e a pobreza lhe torturavam os últimos dias de vida.

Fome e desidratação são agravantes das doenças daquele povo.

Sujeito Oculto: também chamado de sujeito elíptico ou desinencial, é determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. Dá-se por isso o nome de sujeito implícito.

Exemplos:

Estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços. (sujeito: nós).

Quero que meus pais cheguem de viagem o mais rápido possível. (sujeito: eu).

Os pais terminaram a reunião. Foram embora logo em seguida. (sujeito: os pais).

Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da ação verbal.

Exemplo:

Falaram que a festa era aqui.

Precisa-se de ajudantes.

Oração sem Sujeito: também conhecido como sujeito inexistente. Esse tipo de sujeito é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, o verbo haver no sentido de existir ou ocorreu e o verbo fazer indicando tempo ou clima.

Exemplos:

Choveu muito nesta noite.

Houve um grande engarrafamento.

Há muitas pessoas no shopping.

Faz dois meses que não vou ao cinema.

Faz muito frio no Sul do Brasil.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Resenha Crítica

Resenha Crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica. Expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo.

A resenha crítica consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou texto. Para a elaboração do comentário crítico, utilizam-se opiniões de diversos autores da comunidade científica em relação as defendidas pelo autor e se estabelece todo tipo de comparação com os enfoques, métodos de investigação e formas de exposição de outros autores.

Resenha crítica é uma descrição minuciosa que compreende certo número de fatos: é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista.

A resenha crítica, em geral é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico. Também pode ser realizada por estudantes; nesse caso, como um exercício de compreensão e crítica.

A finalidade de uma resenha é informar o leitor, de maneira objetiva e cortês, sobre o assunto tratado no livro ou artigo, evidenciando a contribuição do autor: novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. A resenha visa, portanto, a apresentar uma síntese das idéias fundamentais da obra.

O resenhista deve resumir o assunto e apontar as falhas e os erros de informação encontrados, sem entrar em muitos pormenores e, ao mesmo tempo, tecer elogios aos méritos da obra, desde que sinceros e ponderados.

Entretanto, mesmo que o resenhista tenha competência na matéria, isso não lhe dá o direito de fazer juízo de valor ou deturpar o pensamento do autor.

Teoria do Criacionismo

A questão sobre as origens do homem remete a um amplo debate, no qual filosofia, religião e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência da vida humana e, implicitamente, por que somos o único espécime dotado de características que nos diferenciam do restante dos animais.

Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para essa questão. Nesse âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação. Ao mesmo tempo, ao contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo elaboraram uma versão própria da teoria criacionista.

A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à raça humana. Já a mitologia chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua semelhança.

O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.

Sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma delicada questão capaz de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada um julgar e adotar, por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece mais plausível.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Origem da Vida

Quem somos de onde viemos a que viemos e para onde vamos são questionamentos que permeiam a nossa espécie desde os tempos mais remotos, sendo retratados, inclusive, em pinturas rupestres e mitos bem antigos.

Muitos filósofos e cientistas dedicaram suas vidas a estudos que buscavam compreender algumas dessas questões ou, pelo menos, trazer respostas mais adequadas e que melhor confortassem nossas mentes.

Atualmente, a teoria do Big Bang é a que melhor contempla, na ciência, essas nossas indagações sobre a origem do universo. Ela postula que o universo foi formado a partir da explosão de um grão primordial muito denso e quente e que permanece em constante expansão desde que tal evento ocorreu.

Quanto à origem da vida, há muito tempo acreditava-se que todos os seres vivos surgiam por abiogênese, ou seja: a partir da matéria bruta. Essa teoria, chamada de abiogênese, possuía muitos adeptos, como Aristóteles, mas deixou de ser aceito em meados do século 19, graças a experimentos como o de Redi, Joblot, Neddham, Spallanzani e Pasteur.

Com a derrubada da abiogênese, surgiram duas novas explicações para o surgimento da vida em nosso planeta, sendo que, para muitos cientistas, elas se complementam. Uma delas, chamada de Teoria da Panspermia Cósmica, diz que a vida teve origem a partir de seres vivos e/ou substâncias precursoras da vida, oriundos de outras regiões do universo. A outra é a Teoria da Evolução Química ou Molecular, que postula que a vida surgiu a partir do processo de evolução química de compostos inorgânicos, dando origem a moléculas orgânicas e, depois, as primeiras e mais simples formas de vida.

Atualmente, a hipótese melhor aceita é a de que os primeiros seres vivos eram autotróficos e não heterotróficos. Isso porque, para diversos estudiosos, não havia moléculas orgânicas em quantidade suficiente para que os primeiros seres vivos tivessem condições de sobreviver até que surgisse a autotrofia. Assim, estes seriam quimiolotoautotróficos, tal como algumas archeas, retirando seu alimento a partir da energia liberada em reações químicas entre compostos inorgânicos. Hoje, acredita-se que todos os seres vivos surgiram por meio de processos evolutivos, a partir de espécies preexistentes, e continuam sujeitos a transformações.

Teoria do Big Bang

Durante toda a história do homem, o maior mistério de todos sempre foi saber de onde viemos, ou o que teria originado o mundo e, mais tarde ainda, o universo, quando pudemos perceber que somos apenas um planeta entre bilhares flutuando em um universo aparentemente infinito. Sobre a origem do homem só falta um consenso, sobre a Terra, já existe uma explicação plausível, mas sobre o universo, talvez não haja explicação para a origem da origem.

Mas, uma teoria chega bem perto disso, a teoria do “Big Bang”. O primeiro a usar este nome para descrever a teoria que explica a origem do universo de uma “explosão” primordial, foi o físico inglês Fred Hoyle que propunha, na época, uma outra teoria para explicar a origem do cosmos, a já derrubada “teoria do universo estacionário”.

Na verdade, a teoria do Big Bang, não diz que o universo se originou de uma explosão propriamente dita, porque a ocorrência de uma explosão pressupõe a existência de alguma coisa anterior que explodiu em um meio preexistente. E, no caso do universo, tudo o que existe surgiu desse ponto inicial. É difícil compreender e admitir que tudo surgiu do nada, por isso que até hoje ninguém conseguiu uma explicação racional que explicasse o que havia antes do Big Bang. As leis da física moderna não são capazes de explicar o que ocorre em um ponto onde a temperatura e a densidade são possivelmente infinitas em um volume igual a zero. Nem a teoria da Relatividade Geral, que foi uma das bases para a formulação da teoria do Big Bang consegue explicar a existência de algo antes mesmo de haver o tempo.

No início do século XX, Edwin Powell Hubble observou que as galáxias estão se afastando umas das outras em um movimento de centrífuga. Então ele e seu colega Milton L. Homanson, formularam uma equação através da qual é possível calcular a velocidade de afastamento das galáxias com relação a Via Láctea de acordo com a distância que estas se encontram de nós. Eles haviam percebido que quanto mais distante uma galáxia se encontra de nós mais rápido é seu movimento de afastamento.

Foi este afastamento que deu a base para que em 1927 Georges Lemaítre (cosmólogo belga) formulasse a teoria do Big Bang baseado na teoria da relatividade de Einstein e nas equações de Alexander Friedmam.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Eletricidade

O estudo da eletricidade se iniciou na Antiguidade, por volta do século VI a.C, com o filósofo e matemático grego Tales de Mileto. Ele, dentre os maiores sábios da Grécia Antiga, foi quem observou o comportamento de uma resina vegetal denominada de âmbar. Ao atritar essa resina com tecido e/ou pele de animal, Tales percebeu que daquele processo surgia uma importante propriedade: o âmbar adquiria a capacidade de atrair pequenos pedaços de palha e/ou pequenas penas de aves. Em grego, a palavra elektron significa âmbar, a partir desse vocábulo surgiram as palavras elétron e eletricidade.

Apesar desse feito, nada foi descoberto por mais de vinte anos, ficando, dessa forma, intactas as observações de Tales de Mileto. No século XVI, o médico da rainha Elizabeth I, da Inglaterra, Willian Gilbert, descobriu que era possível realizar a mesma experiência de Tales com outros materiais. Nessa época, o método da experimentação, criado por Galileu Galilei, começou a ser utilizado. Gilbert realizou vários estudos e experiências, sendo uma delas as formas de atrito entre os materiais. Já no século XVIII o cientista norte-americano Benjamin Franklin, o inventor do para-raios, teorizou que as cargas elétricas eram um fluido elétrico que podia ser transferido entre os corpos. Contudo, hoje já se sabe que os elétrons é que são transferidos. O corpo com excesso de elétrons está eletricamente negativo, ao contrário do corpo com falta de elétrons, que se encontra eletricamente positivo. Mas qual é o ramo de estudo da eletricidade?

O estudo da eletricidade se divide em três grandes partes:

Eletrostática: é a parte que estuda o comportamento das cargas elétricas em repouso como, por exemplo, o estudo e compreensão do que é carga elétrica, o que é campo elétrico e o que é potencial elétrico.

Eletrodinâmica: essa é a parte que estuda as cargas elétricas quando em movimentação. Ela estuda o que é corrente elétrica, os elementos de um circuito elétrico (resistores e capacitores) bem como a associação deles, tanto em série quanto em paralelo.

Eletromagnetismo: nessa parte se estuda o comportamento e o efeito produzido pela movimentação das cargas elétricas. É a partir desse estudo que fica possível entender como ocorrem as transmissões de rádio e televisão, bem como entender o que vem a ser campo magnético, força magnética e muito mais.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Biotecnologia

Biotecnologia- É o conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de organismos vivos para a obtenção de produtos específicos ou modificação de produtos. A biotecnologia também utiliza o DNA em técnicas de DNA recombinante.

A origem desta palavra é grega: bio = vida; logos = conhecimento e tecnos = práticas em ciência.

Histórico

A biotecnologia é utilizada desde a antiguidade, na produção de pães e bebidas fermentadas, porém este era um processo muito artesanal. Hoje a biotecnologia utiliza técnicas e materiais de ultima geração. Com o aparecimento de estudos em microbiologia (fermentação de bebidas) e biologia molecular (cultura de tecidos), o conhecimento em manipulação de microorganismos e genes tornou possível a produção de diversos medicamentos e alimentos industrializados. Insulina produzida por bactérias geneticamente modificadas e produção de medicamentos a partir de anticorpos monoclonais são exemplos de avanços biotecnológicos.

Área de Conhecimento

A biotecnologia engloba conhecimento das áreas de microbiologia, genética, bioquímica, biologia molecular, química e informática. A introdução da informática ajudou na evolução das técnicas permitindo a automação, demonstrando que a ciência e a tecnologia , quando trabalham juntas, trazem muitos benefícios á todos.

Benefícios

Muito do que comemos e utilizamos como medicamentos são obras da biotecnologia. Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia significa “qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos.

Na agricultura, é utilizada em grande escala a produção de organismo transgênicos: adição de um gene que codifica uma característica de interesse no genoma de outra planta. Este gene pode ser de um fungo, uma bactéria e ate de outra planta.

Podemos citar como produtos obtidos através da biotecnologia:

Agricultura como: Mudas de plantas, plantas transgênicas, adubos e pesticidas;

Alimentação como: Cerveja, vinho, pães e queijos

Indústria como: Metais, enzimas, biosensores, biogás, ácidos, etc.

Medicamentos como: Insulina, hormônio de crescimento e outros hormônios, antibióticos e vacinas.

Meio Ambiente como: Purificação da água, tratamento do esgoto e do lixo.

Sistema Imunológico

O sistema imunológico ou sistema imunitário é o conjunto de células responsáveis pelo combate de invasores, como bactérias, vírus, parasitas e outros. Além de combater invasores, o sistema imunológico tem a função de fazer a limpeza do organismo retirando dele células mortas, renovando estruturas e reagindo contra mitoses anormais que originam cânceres. Pode ser inespecífico ou específico.

O sistema inespecífico é composto por barreiras físicas onde se destaca a pele como principal. Sua composição impede a entrada de microorganismos no corpo. Outros sistemas inespecíficos são o ácido gástrico, o ph da vagina, as lágrimas, a saliva, etc. Quando o sistema inespecífico não consegue impedir a entrada dos invasores, o sistema específico é ativado.

O sistema específico é atraído até o local invadido quando as células localizadas nos tecidos liberam substâncias vasoativas que dilatam as arteríolas da região aumentando a perda de líquidos e a permeabilidade do local, provocando dor, inchaço, vermelhidão e aumento da temperatura, o que conhecemos por inflamação.

O sistema imunológico é fortalecido por vitaminas, minerais e ácido fólico que são principalmente encontrados em alimentos. Dentre eles destacam-se:

Vitamina A: Mantém os linfócitos T circulantes, diminui o risco de infecções provocadas por bactérias, vírus e parasitas.

Vitamina C: Fortifica a atividade imunológica dos leucócitos, aumenta a produção das células de defesa e a resistência do organismo. Vale lembrar que a vitamina C é bastante frágil a luz e ao calor e por isso deve ser consumida rapidamente.

Vitamina E: Age como antioxidante e protege as membranas celulares.

Ácido Fólico: Auxilia na formação dos leucócitos na medula óssea.

Zinco: Recupera os tecidos e mantém a quantidade dos linfócitos.

Selênio: Neutraliza os radicais livres, retarda o envelhecimento e combate o processo cancerígeno.

Sistema Endócrino

O sistema imunológico ou sistema imunitário é o conjunto de células responsáveis pelo combate de invasores, como bactérias, vírus, parasitas e outros. Além de combater invasores, o sistema imunológico tem a função de fazer a limpeza do organismo retirando dele células mortas, renovando estruturas e reagindo contra mitoses anormais que originam cânceres. Pode ser inespecífico ou específico.

O sistema inespecífico é composto por barreiras físicas onde se destaca a pele como principal. Sua composição impede a entrada de microorganismos no corpo. Outros sistemas inespecíficos são o ácido gástrico, o ph da vagina, as lágrimas, a saliva, etc. Quando o sistema inespecífico não consegue impedir a entrada dos invasores, o sistema específico é ativado.

O sistema específico é atraído até o local invadido quando as células localizadas nos tecidos liberam substâncias vasoativas que dilatam as arteríolas da região aumentando a perda de líquidos e a permeabilidade do local, provocando dor, inchaço, vermelhidão e aumento da temperatura, o que conhecemos por inflamação.

O sistema imunológico é fortalecido por vitaminas, minerais e ácido fólico que são principalmente encontrados em alimentos. Dentre eles destacam-se:

Vitamina A: Mantém os linfócitos T circulantes, diminui o risco de infecções provocadas por bactérias, vírus e parasitas.

Vitamina C: Fortifica a atividade imunológica dos leucócitos, aumenta a produção das células de defesa e a resistência do organismo. Vale lembrar que a vitamina C é bastante frágil a luz e ao calor e por isso deve ser consumida rapidamente.

Vitamina E: Age como antioxidante e protege as membranas celulares.

Ácido Fólico: Auxilia na formação dos leucócitos na medula óssea.

Zinco: Recupera os tecidos e mantém a quantidade dos linfócitos.

Selênio: Neutraliza os radicais livres, retarda o envelhecimento e combate o processo cancerígeno.

Órgãos do Sentido

Nós, seres humanos, temos cinco sentidos fundamentais, são eles: audição, olfato, paladar, tato e visão. São eles que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente.

Com esses sentidos o nosso corpo percebe o que está ao nosso redor e isso nos ajuda a sobreviver e integrar com o ambiente em que vivemos.

Existem receptores especializados, que são capazes de adquirir diversos estímulos. Os três receptores são: Exteroceptores, Proprioceptores, Interoceptores.

Como:

Pelo Tato – Pegamos algo, sentimos os objetos, sentimos o calor ou frio.

Pela Audição – Sentido responsável pela captação e interpretação das ondas sonoras.

Exemplo:

Captamos e ouvimos sons.

Pela Visão – Vemos as pessoas, observamos contornos, as formas, cores e muitos outros.

Pelo Olfato – Identificamos os cheiros ou os odores.

Pelo Paladar – A percepção do sabor das substâncias.

Exemplo:

Sentimos os sabores.

Sistema Nervoso

O sistema nervoso humano, além de ser o centro de nossas emoções, controla as funções orgânicas do corpo e a interação deste com o ambiente, recebendo estímulos, interpretando-os e elaborando respostas a eles.

É composto pelo sistema nervoso central, e pelo sistema nervoso periférico: o primeiro, constituído de encéfalo e medula espinal, é responsável por processar informações. O segundo, com nervos, gânglios e terminações nervosas, se encarrega pela condução dessas informações pelo corpo.

Células especializadas, denominadas neurônios, são as principais responsáveis pelo recebimento e transporte de informações, por meio de alterações elétricas que ocorrem na região da membrana - conhecidas por impulsos elétricos. Esses ocorrem, geralmente, da extremidade de um neurônio para a de outro, sendo que o local de junção entre estes é chamado sinapse nervosa.

Na grande parte das sinapses, os citoplasmas apresentam mediadores químicos: os neurotransmissores. Esses permitem a ocorrência destes impulsos ao se ligarem a proteínas de membrana da célula seguinte. A adrenalina é um exemplo.

Este sistema possui íntima relação com o sistema endócrino, podendo fornecer a ele, por exemplo, informações relativas ao ambiente. Nessa situação, o sistema endócrino, responsável pela produção e secreção de hormônios na corrente sanguínea, atua estimulando, ou mesmo inibindo, a ação de determinados órgãos por meio destes mensageiros químicos.

Glândulas exócrinas, como as responsáveis pelo suor ou pela digestão, também exercem papel importante no funcionamento do sistema nervoso, inclusive no que se diz respeito à homeostase corpórea.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Interjeição

Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas lingüísticas mais elaboradas.

Ah!- Pode exprimir prazer, deslumbramento, decepção;

Psiu!- Pode indicar que se está querendo atrair a atenção do interlocutor, ou que deseja que ele faça silêncio.

Outros tipos de interjeições e locuções interjetivas podem expressar:

Advertência: cuidado! , calma! , sentido! , atenção! , devagar! , olha lá!

Afugentamento: fora! , rua! , xô! , passa!

Animação: vamos! , força! , firme! , coragem! , avante!

Alegria: ah! , oba! , oh!

Alívio: ufa! , ah!

Apelo, Chamamento: olá! , alô! , socorro! , psiu! , ei! , ou!

Aplauso: bis! , bravo! , mais um! , boa!

Concordância: claro! , sim! , tá! , tá bom!

Desaprovação: credo! , francamente! , sinceramente! , puxa!

Desejo: tomara! , se Deus quiser! , com fé em Deus!

Dor, Lástima: ai! , ui! , que pena! , ai de mim! , ah! , oh!

Dúvida: como assim? , o quê? , epa! , qual o quê? , peraí! , opa!

Espanto: puxa! , uai! , ué! , mesmo? , oh!

Saudação: olá! , alô! , salve! , adeus!

Silêncio: silêncio! , psiu! , quieto!

Surpresa, Admiração: caramba! , cruz! , putz! , que legal! , nossa! , vixe! , opa!

A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece.

Quando a interjeição é expressa por mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva.

Exemplo:

Ora Bolas! , Cruz Credo! , Puxa Vida! , Valha-me Deus! , se Deus quiser!
Macacos me mordam!(...).

A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Conjunções

Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.

CLASSIFICAÇÃO

Conjunções Coordenativas

Conjunções Subordinativas

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

Dividem-se em:

Aditivas: expressam a idéia de adição, soma. Principais conjunções aditivas: e, nem, não só…mas também, não só…como também.

Exemplos:

Ela foi ao cinema e ao teatro.

Minha amiga é dona-de-casa e professora.

Eu reuni a família e preparei uma surpresa.

Ele não só emprestou o joguinho como também me ensinou a jogar.

Adversativas: Expressam idéias contrárias, de oposição, de compensação. Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto.

Exemplos:

Tentei chegar na hora, porém me atrasei.

Ela trabalha muito, mas ganha pouco.

Não ganhei o prêmio, no entanto dei o melhor de mim.

Não vi meu sobrinho crescer, no entanto está um homem.

Alternativas: Expressam idéia de alternância. Principais conjunções alternativas: Ou…ou, ora…ora, quer…quer, já…já.

Exemplo:

Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho.

Minha cachorra ora late ora dorme.

Vou ao cinema quer faça sol quer chova.

Conclusivas: Servem para dar conclusões às orações. Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.

Exemplos:

Estudei muito por isso mereço passar.

Estava preparada para a prova, portanto não fiquei nervosa.

Você me ajudou muito; terá, pois sempre a minha gratidão.

Explicativas: Explicam, dão um motivo ou razão. Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

Exemplo:

É melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora.

Não demore que o seu programa favorito vai começar.

CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS


Causais: Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque).

Exemplos:

Não pude comprar o CD porque estava em falta.

Ele não fez o trabalho porque não tem livro.

Como não sabe dirigir, vendeu o carro que ganhou no sorteio.

Comparativas: Principais conjunções comparativas: que, do que, tão…como, mais…do que, menos…do que.

Exemplo:

Ela fala mais que um papagaio.

Concessivas: Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado. Traz em si uma idéia de “apesar de”. Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.

Exemplo:

Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada).

Apesar de ter chovido fui ao cinema.

Conformativas: Expressam uma idéia de acordo, concordância, conformidade. Principais conjunções conformativas: como, segundo, conforme, consoante.

Exemplo:

Cada um colhe conforme semeia.

Segundo me disseram a casa é esta.

Consecutivas: Expressam uma idéia de conseqüência. Principais conjunções consecutivas: que (após “tal”, “tanto”, “tão”, “tamanho”).

Exemplo:

Falou tanto que ficou rouco.

Estava tão feliz que desmaiou.

Finais: Expressa idéia de finalidade, objetivo. Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque (=para que).

Exemplo:

Todos trabalham para que possam sobreviver.

Viemos aqui para que vocês ficassem felizes.

Proporcionais: Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto mais, ao passo que, à proporção que.

Exemplo:

À medida que as horas passavam mais sono ele tinha.

Quanto mais ela estudava, mais feliz seus pais ficavam.

Temporais: Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que.

Exemplo:

Quando eu sair vou passar na locadora.

Chegamos em casa assim que começou a chover.

Mal chegamos e a chuva desabou.

Obs: Mal é conjunção subordinativa temporal quando equivale a “logo que”.

O conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjunção chama-se locução conjuntiva.

Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, à proporção que.

Algumas pessoas confundem as circunstâncias de causa e conseqüência. Realmente, às vezes, fica difícil diferenciá-las.

Observe os exemplos:

Correram tanto, que ficaram cansados.

“Que ficaram cansados” aconteceu depois deles terem corrido, logo é uma conseqüência.

Ficaram cansados porque correram muito.

“Porque correram muito” aconteceu antes deles ficarem cansados, logo é uma causa.