segunda-feira, 8 de março de 2010

Angústia

Para descartes, duvidar não causava mal-estar, uma vez que seu interesse estava no plano das idéias e do conhecimento. Para resolver questões existenciais e praticas, instaurou para eles mesmos uma “ moral provisória “ que lhe permitia seguir vivendo. Continuou seu processo de manter em suspenso as certezas por meio da duvida, enfocando o eu consciente (estado de vigília ). Porem para outros filósofos (como Kier Kegaard), fazer isso significava, em certa medida, desestruturar o mundo e chegar ao nada. Isso porque o enfoque deles não se dá no plano do conhecimento, mas no existencial. Este nada conduziria segundo Kier Kegaard a angústia vamos verificar o que ele pensa sobre isso? A angustia é o sentimento decisivo da experiência existencial.

Que efeitos têm o nada? O leva a angústia? A angústia é uma categoria do espírito que sonha. No estado de vigília aparece à diferença entre eu mesmo e tudo além de mim ao dormir, essa diferença fica suspendida, e sonhando converte-se em uma sugestão do nada quase nunca o conceito da angústia é tratado pela psicologia. Por isso mesmo devo chamar a atenção sobre a total diferença entre esse conceito e o medo ou outros similares. Todos esses conceitos se referem a algo concreto. No entanto, a angústia é a realidade da liberdade enquanto possibilidade frente a possibilidade.

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