quarta-feira, 21 de julho de 2010

Leis de Pasteur

Para cada isômero dextrôgenio existe m isômero levógero de mesmo poder rotatório, ou seja, os isômeros ópticos existem sempre aos pares antípodas. Uma mistura equimolecular de um par de antípoda é opticamente inativa e chamada mistura racêmico ou racêmico.

H3C – CH – COOH

I

OH

A fórmula espacial de um antípoda óptica corresponde à imagem do outro, vista num espelho.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ética

Ética – É a parte da filosofia, que procura refletir sobre o comportamento humano.

Objetivos da Ética

· Elaborar princípios de vida capaz de orientar o homem para ação moralmente correta.

· Refletir sobre os Sistemas Morais elaborados pelos homens.

Ética Objetiva

Acreditar na existência de um conjunto de valores objetivamente válidos para todos os homens.

Relativismo Ético

Não há uma base objetiva e universal sobre a qual possa se erguer um único Sistema Moral objetivamente válido para todos os homens.

Código de Ética

Acordo explicita entre os membros de um grupo social. Uma categoria profissional, uma associação, etc. (...)

Filosofia Política

· Politica-Termo que desde a antiguidade serve para designar o campo da atividade humana. Que se refere à cidade (Polis).

· Poder-É a posse dos meios que levam a produção dos efeitos desejados (Bertrand Russel).

· Partidos Politicos-instituições que podem atuar como ponte entre os anseios da sociedade civil e o campo de decisão política do estado.

· Regime Politico-Modo característico pelo qual o estado se relaciona com a sociedade civil.

Regimes Politicos (Democracia e Ditadura).

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Simbolismo 3

O Simbolismo é um movimento que aprofunda e radicaliza os ideais românticos, estendendo suas raízes à literatura, aos palcos teatrais, às artes plásticas. Ele nasceu na França, no final do século XIX, em contraposição ao Realismo e ao Naturalismo. No intenso contato com a cultura, a mentalidade, as artes e a religiosidade orientais, os artistas desta época mergulham nestes valores distintos do pensamento ocidental, mais racional, e espelham em suas criações esta outra visão de mundo.


Sem o Romantismo, com sua oposição ao uso desmedido da Razão, o Simbolismo não existiria, pois ele se apropria dos princípios românticos e os aprofunda de tal forma que nem o romântico mais contagiado pelas raízes desta Escola o faria. Os simbolistas percorrem, assim, caminhos mais ousados e irracionais, recorrendo ao uso extremo dos símbolos e do misticismo, empreendendo rumo ao inconsciente uma jornada além dos limites extremos da razão, um mergulho nos recantos mais ocultos do inconsciente.

Os simbolistas adotavam uma visão pessoal e individualista da realidade, sem se ater muito aos princípios estéticos então vigentes. Isto lhes valeu o pejorativo apelido de ‘decadentistas’. Em 1886, porém, a publicação de um importante manifesto – ‘O Século XX’, do teórico deste movimento, Jean Moréas – deu ao movimento seu nome definitivo – simbolismo. Na França, esta escola está intimamente ligada às conseqüências da Revolução Francesa, que marcaram sua natureza sócio-cultural, e às teorias elaboradas pelo Romantismo e pelo Liberalismo.

Para os adeptos do Simbolismo, não basta sentir as emoções, mas é necessário levar em conta também a sua dimensão cognitiva. Esta é a real postura poética, segundo seus seguidores. Este movimento se reveste igualmente de um marcante subjetivismo, ou seja, de um teor individualista, em detrimento da visão geral dos fatos. A musicalidade é um de seus atributos que mais se destaca; assim, os simbolistas usam ferramentas como a aliteração e a assonância. Além disso, o Simbolismo revela-se um movimento de caráter transcendental, sempre resvalando para a imaginação e a fantasia, privilegiando a intuição para interpretar os dados do real, desprezando a razão ou a lógica.

Os sonhos são para os discípulos do Simbolismo ferramentas fundamentais para compreender experiências ancestrais do homem, em épocas nas quais prevaleciam sensações caóticas e anárquicas, que hoje são relembradas pelo sujeito apenas em suas experiências oníricas ou nas sessões psicanalíticas. Esta escola é essencialmente literária, pois realiza no âmbito da Literatura uma completa renovação.

Em Portugal o Simbolismo desembarcou no século XIX, com a publicação de “Oaristo”, de Eugênio de Castro, em 1890. No Brasil, em 1893, publicou-se “Missal” e “Broquéis”, de Cruz e Sousa. Já a poesia simbolista não repercutiu no Brasil como o fez na Europa. Na França, o Simbolismo ganhou forças com a obra “As Flores do Mal”, do poeta Charles Baudelaire, em 1857.

Simbolismo 2

O precursor do Simbolismo é o francês Charles Baudelaire com a publicação de “As Flores do Mal”, em 1857. O Simbolismo surgiu em meio à divisão social entre as classes burguesa e a proletária, as quais surgiram com o avanço tecnológico advindo da Revolução Industrial.

O mundo estava em processo de mudanças econômicas, enquanto o Brasil passava por guerras civis como a Revolução Federalista e a Revolta da Armada, nos anos compreendidos entre 1893 a 1895.

Há um clima de grande desordem social, política e econômica nesse período de transição do século XIX para o século XX. As potências estão em guerra pelo poderio econômico dos mercados consumidores e dos fornecedores de matéria-prima, ao passo que no Brasil eclodiam as revoltas sociais.



O Simbolismo é a estética literária do final do século XIX em oposição ao Realismo e teve início no Brasil em 1893, com a publicação de “Missal” e “Broquéis”, obras de autoria de Cruz e Sousa. Teve seu fim com a Semana de Arte Moderna, que foi o marco do início do Modernismo.



O Simbolismo não é considerado uma escola literária, já que nesse período havia três manifestações literárias em confronto: o Realismo, o Simbolismo e o Pré-Modernismo.



Podemos diferenciar a estética poética simbólica da parnasiana, bem como da realista, no quesito de temas abordados: negação do materialismo, cientificismo e racionalismo do período do Realismo, busca ao interior do homem, da sua essência, uso de sinestesias, aliterações, musicalidade, além das dicotomias alma e corpo, matéria e espírito.

No período do Simbolismo podemos destacar os escritores Eugênio de Castro e Cruz e Souza.