Estoicismo

O estoicismo é a corrente filosófica de maior influência em seu tempo. Foi fundada por Zenão de Lítio (336-263 A.C) localidade de Eléia, o qual estava ligado a questões cosmológicas. Os representantes dessa escola, conhecidos como estóicos, defendiam que toda a realidade existente é uma realidade racional. Todos os seres, os homens e a natureza, fazem parte dessa realidade. O que chamamos de Deus nada mais é do que a fonte dos próprios que reagem à realidade. Integrados a natureza, não existe para o ser humano nenhum outro lugar para ir ou fugir. Além do próprio mundo em que vivemos. Somos desse mundo e, ao morrer, nos dissolvemos neste mundo. Assim em vez do prazer dos epicuristas Zenão propõe o dever da compreensão como o melhor caminho para a felicidade.

Epicurismo

O epicurismo, fundado por Epicuro (324-271 A.C.) propunha que o ser humano deve buscar o prazer, pois, segundo ele, o prazer é o principio e o fim de uma vida feliz. No entanto, distinguia dois grandes grupos de prazeres. No primeiro grupo estavam os prazeres mais duradouros, que encantam o espírito como, por exemplo: A boa conversação, a contemplação das artes, a audição da música, etc.(...). No segundo grupo estavam os prazeres mais mediatos, muitos dos quais movidos pela explosão das paixões e que, ao final, poderiam resultar em dor e sofrimento. Mas para desfrutarmos os grandes prazeres exagerados da paixão: os medos, os apegos, a cobiça, a inveja. Os epicuristas buscavam a ataraxia, termo grego usado para designar o estado da ausência de dor, quietude e imperturbabilidade da alma.

A Pessoa

Do latim persona, significa “máscara teatral” , bem como o próprio ator, o personagem e seu papel. Daí o emprego do termo para indicar a personalidade e as características do individuo segundo os escolásticos (Idade Média), a pessoa é um individuo dotado de razão. Do ponto de vista jurídico, pessoas é o cidadão que possui uma existência civil e direitos, em oposição ao escravo que não possui direitos. Para Kant, pessoa significa o ser humano como um fim em si mesmo e autodeterminado pela sua própria razão. Conforme a tradição cristã, a pessoa é o ser humano racional, moral e espiritual, plenamente consciente do bem e do mal, livre e responsável.