Em física, ressonância é a tendência de um sistema a oscilar em máxima amplitude em certas frequências, conhecida como 'freqüências ressonantes'. Nessas freqüências, até mesmo forças periódicas pequenas podem produzir vibrações de grande amplitude, pois o sistema armazena energia vibracional. Quando o amortecimento é pequeno, a freqüência de ressonância é aproximadamente igual à freqüência natural do sistema, o que é a freqüência de vibrações livres. O fenômeno da ressonância ocorre com todos os tipos de vibrações ou ondas; mecânicas (acústicas), eletromagnéticas, e funções de onda quântica. Sistemas ressonantes podem ser usados para gerar vibrações de uma freqüência específica, ou para obter freqüências específicas de uma vibração complexa contendo muitas freqüências.
A ressonância foi descoberta por Galileo Galilei quando começou suas pesquisas com pêndulos em 1602.
A ressonância é semelhante ao eco.
Este fenômeno tem aplicações importantes em todas as áreas da ciência, sempre que há a possibilidade de troca de energia entre sistemas oscilantes.
A aplicação mais palpável é na área das telecomunicações, em que as ondas eletromagnéticas atuam como intermediárias na transmissão das informações do transmissor até o(s) receptor (es), constituindo-se o que se chama sinal.
Também se pode destacar a área da espectroscopia, em que a energia radiante incidente é absorvida, refletida ou ainda transmitida pela amostra, fornecendo como resultado um espectro que é a informação da energia absorvida em função do comprimento de onda (ou da freqüência) em forma de um gráfico.
Em mecânica celeste, é comum encontrarem-se períodos orbitais entre astros orbitando o mesmo corpo cuja razão é da forma p/q, sendo p e q números inteiros pequenos. Estes períodos aparecem por causa de forças não-gravitacionais, e são estabilizados pela ressonância.
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